terça-feira, 21 de dezembro de 2010

DOENÇA CELÍACA
A Doença Celíaca é uma doença autoimune desencadeada pela ingestão de cereais que contêm glúten por indivíduos geneticamente predispostos. Além do consumo do glúten e da suscetibilidade genética, é também necessária a presença de fatores imunológicos e ambientais para que a doença se expresse.
O glúten é uma substância elástica, aderente, insolúvel em água, responsável pela estrutura das massas alimentícias. É constituído por frações de gliadina e de glutenina, que, na farinha de trigo, totalizam 85% da fração protéica.

A doença celíaca se manifesta por meio do contato da gliadina com as células do intestino delgado, provocando uma resposta imune a essa fração, com a produção de anticorpos. O consumo de cereais que contêm glúten por celíacos prejudica, frequentemente, o intestino delgado, atrofiando e achatando suas vilosidades e conduzindo, dessa forma, à limitação da área disponível para absorção de nutrientes. O suposto diagnóstico da doença celíaca se baseia no exame clínico, na anamnese detalhada, na análise histopatológica do intestino delgado e na avaliação dos marcadores séricos.

Mundialmente é considerada problema de saúde pública devido à sua prevalência. O tratamento da doença celíaca é fundamentalmente dietético. Consiste na exclusão do glúten, o glúten é encontrado no trigo, centeio, cevada, aveia e em seus derivados. Para garantir uma dieta isenta de glúten, o celíaco deve sempre conhecer os ingredientes que compõem as preparações alimentares e fazer leitura minuciosa dos ingredientes listados nos rótulos de produtos industrializados.

A doença célica pode permanecer sem diagnóstico por prolongado período de tempo. No Brasil, estima-se que existam 300 mil brasileiros portadores da doença, com maior incidência na Região Sudeste e é mais freqüentes em mulheres.

Com o objetivo de minimizar as dificuldades da adesão ao tratamento, surgiram as Associações de Celíacos. Em fevereiro de 1994, os pais de alguns celíacos fundaram a ACELBRA (Seção São Paulo), e no Paraná existe a ACELPAR que objetiva, principalmente, orientar os pacientes quanto à doença e à dieta sem glúten, assim como divulgar a doença.


Fonte: ARAUJO, Halina Mayer Chaves; ARAUJO, Wilma Maria Coelho; BOTELHO, Raquel Braz Assunção e ZANDONADI, Renata Puppin. Doença celíaca, hábitos e práticas alimentares e qualidade de vida. Rev. Nutr. [online]. 2010, vol.23, n.3, pp. 467-474.
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